domingo, 24 de fevereiro de 2013

Five things...



Ontem (21-02), depois de muito tempo, passei o dia inteiro me sentindo bem, o que me levou a pensar nas coisas do dia a dia que me deixavam feliz. Sabe, são coisas pequenas que simplesmente todos amam, mas às vezes (muuuuuuuitas vezes) não dão valor. Então, só pra lembrar a importância delas, resolvi falar aqui um pouco das coisas normais do dia a dia que me deixam super feliz:
1ª: abraços apertados. Mas não aquele abraço de cumprimento, com tapinhas nas costas (vale frisar que esses tapinhas, pra mim, dizem “só estou te abraçando porque é o jeito, saia de perto de mim”), e sim aquele abraço que te dá a sensação de conforto, que dá a impressão de nunca mais querer soltar. É muito bom!
2ª: parece bobeira, mas fazer carinho num animal, no meu caso cachorros e gatos são o que não faltam, sentir um gatinho ronronar, brincar com minha cadelinha (Belly!) me deixam muito bem.
3ª: ouvir música. Não importa exatamente o ritmo, se for rock ou sertanejo, mesmo que rock normalmente não me agrade muito, o que importa é que ouvir uma música que gosto me deixa feliz, me dá vontade de dançar, me anima (especialmente do Bruno Mars, a voz dele é... Perfeita, sem mas).
4ª: ajudar uma pessoa. Sinceramente não importa se é uma coisa grande, como ajudar a fazer um trabalho, ou se é simples, como ceder o assento no ônibus pra uma vovó simpática (não que todos sejam, aliás, a maioria não é), ou um deficiente, não sei vocês, mas eu me sinto satisfeita comigo mesma.
5ª: ler um livro. Ontem mesmo (21-02) terminei de ler um livro óóótimo, e a cada minuto em que eu lia, era como se algo dentro de mim que faltava fosse se preenchendo. É muito boa a sensação de viajar numa história, viver uma história que não é sua, imaginar os personagens do jeito que você quer, as cenas, as sensações e tudo o que você conhece, porque todo o livro te ensina algo novo.
                Bom, acho que cinco coisas tá de bom tamanho né?! Essas são umas das pequenas coisas que deixam a mim e a muitos outros (tenho certeza) muito felizes. Então vamos fazer o seguinte: dê valor a essas pequenas coisas, e tente fazer com mais frequência não só essas, mas todas as pequeninas coisas que ajudam a trazer a sensação de bem-estar. Combinado assim?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Vaca pra quê, se o leite é de graça?



 Vaca pra quê, se o leite é de graça?
                Certa vez, conversando com uma amiga, ela narrou um episódio que aconteceu entre ela e seu ficante da época. Depois de uma festa a qual os dois foram juntos, ele a convidou inocentemente (seeei ¬¬) para ir à casa dele plenas três da manhã. Ela foi. E, bom, rolou o óbvio. Narrado o acontecido, ela disse a seguinte frase: pra que ele vai comprar a vaca, se consegue o leite de graça? Traduzindo: pra que ele vai me pedir em namoro, se consegue sexo sem o compromisso? Naquele momento, além de rir muito dessa frase, concordei plenamente com ela, afinal, pra que um cara vai se prender a uma mulher se ele consegue o que quer sem compromisso? Algum tempo depois, me peguei pensando nessa frase e, não sei se foi a consciência que resolveu dar sinal de vida ou se mais uma vez estou sendo uma sentimental sonhadora, percebi o absurdo que ela significava.
                Poxa, pensar que um cara só quer estar com você por sexo é muito... Comercial, como se fossemos apenas máquinas de dar prazer, e não é bem assim. Eu sei que sentimento, por mais que possa ser banalizado por alguns, não é só coisa da minha cabeça, ele existe, inclusive esse negócio de “amor só de mãe” também é a maior balela, mas enfim, não vou mudar de assunto, cada um sabe o quão cético quer ser. Como eu já citei aqui antes (talvez até mais de uma vez) que EU (Yohanna, linda e maravilhosa [só que não]) acredito que um relacionamento é baseado em sentimento, senão é apenas um rótulo, e dentre esses, está o respeito. Respeito para com a pessoa que você está “dividindo” sua vida, o bom-senso de não considerá-lo apenas um objeto sexual, enfim, entre outros. Minha amiga tirou essa frase de um filme (Qualquer Gato Vira-lata [lindo, perfeito, super-recomendo]), e como a maioria dos filmes tudo acabou bem e o amor venceu no final (um sentimento :p).  Logicamente aquilo tudo é apenas um filme, óbvio que envolve muita imaginação e muita utopia, mas acaba falando de coisas reais, sentimentos reais e talvez até situações reais.
                Não sei se sou só uma boba sonhadora que ainda acredita nisso tudo, mas não gosto de pensar em não acreditar, afinal, que esperanças me restariam?  Virar prostituta?  Porque que eu saiba, as mulheres que ficam com os homens só por prazer e benefícios (convenhamos né) são prostitutas. Lógico que não estou afirmando que todos pensem assim, afinal muiiiiiiiitos caras só te querem quando estão na seca (na minha opinião, isso é falta de paixão na vida), ou carentes. Eu só quero dizer que generalizar (olha ela aí de novo!) essas coisas é complicado, e acabam por te fazer julgar as pessoas de forma injusta às vezes. Enfim, vaquinhas, achem seus fazendeiros especiais que queiram o pacote completo e sejam felizes, porque todos nós merecemos ser valorizado pelo que somos, e não só pelo que podemos “dar”, se é que me entendem.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A velha generalização...



 Mais uma vez minha opinião sobre aquelas frases que todos já ouviram uma vez na vida :p



“Se ele terminou com a namorada pra ficar contigo, com certeza irá fazer isso contigo pra ficar com outra”, taí uma frase chata que me dizem muito, e que por muito tempo acreditei. Mas como sempre acabo arranjando um modo de ir contra o mundo, aqui está minha nova opinião: num relacionamento, o que realmente importa é o sentimento, então se ele terminou com outra pra ficar com você, na certa não gostava tanto dessa outra como gostava de você, e se ele terminar com você por outra, isso não pode ser justificado pela falta de sentimento? Não que isso já tenha acontecido comigo (seria muita utopia de minha parte achar que alguém ia terminar um relacionamento por estar apaixonado por mim [pessimismo é o que há]), mas tenho uma amiga, cujo nome logicamente não vou citar, que ficou com um cara comprometido, mas o cara e ela, suponho, estavam muito apaixonados e ele fez a perguntinha do dia: se eu terminar com ela, você fica comigo? Até me arrepiei agora. A questão é que tudo isso não foi burrice, eles tão juntos há uns dois, três anos e são felizes. No fim tudo isso é apenas a boa e velha generalização, lógico que tem caras que não mudam por determinadas garotas, e podem, sim!, fazer isso com elas, mas acredito que se ele realmente gosta de ti a ponto de terminar o relacionamento, ele não faria isso com você. Todo mundo tem essa mania chata de generalizar, mas eu (pobre iludida haha) ainda tenha fé no sentimento verdadeiro, e que ele pode vencer essas coisas que todos pregam, por exemplo: os homens não prestam, homem só dá valor quando a mulher é ruim, entre outras coisas. Até por que se for viver levando essas generalizações em conta, coitado de você, vai sofrer viu... Acredite, por mais que o mundo te diga o contrário, por mais que surjam razões pra desistir, acredite que é possível, porque se você já acha difícil acreditando, se não acreditar será impossível.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Insegurança.


Cara , não faço ideia do que seja isso '-' um conto? Uma crônica? Uma baboseira? Me diz aí...

Não tem sensação pior no mundo do que sonhar que está caindo. Eu sonhava isso com muita frequência, meu avô costumava dizer que era sinal de insegurança. Até que eu acreditava, afinal, nunca fui uma pessoa muito segura (lê-se MUITO insegura), mas nunca me aprofundei no assunto. A sensação de desespero, acordar no susto agarrando os lençóis da cama, ou então pulando levemente. É, nada agradável. O pior, é que mesmo sabendo que é um sonho, eu não consigo deixar de ficar assustada depois de acordar, demoro um pouco pra me recompor. Naquele dia, me lembro bem, tive um sonho desses, nem havia dormido direito, apenas levemente, e dei o famoso pulinho, tendo a sensação de cair.
                -Tudo bem? O que foi?
                E eu então despertei assustada, lógico.
                -Tudo bem.
                -Sonhou que tava caindo?
                -Sim.
                Ele apenas me apertou em seus braços mais um pouco, e eu apertei ainda mais o braço que estava em sua cintura. Percebi que meu susto, por mais pleonástico que pareça, devia tê-lo assustado, já que minha perna que mais mexeu quando despertei, estava por cima das deles. Só que mesmo depois daquele sonho, tive a sensação de segurança, seus braços me envolvendo de forma carinhosa me davam a sensação de conforto que não sentia desde criança. Pelo menos por aquela noite, acreditei que não me sentiria tão insegura de novo, que seus braços, ou só a lembrança deles, me reconfortariam quando eu precisasse. Braços esses que luto pra esquecer. Lembranças essas que luto pra guardar no fundo da memória até que meu coração pare de acelerar quando vejo seu nome. Pessoa essa que luto pra tentar deixar de gostar como mais que amigo. Passamos boa parte daquela madrugada acordados, até o sono nos vencer, tentei prolongar aquela noite ao máximo possível, com um medo irracional de que acabasse. Mesmo que hoje em dia eu tente esquecer, uma coisa admito: não sonhei mais que estava caindo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

5- Diário de uma ex-solteira nonsense.

Bem, esse é o último capítulo e eu amei fazer essa minisérie! Agradeço do fundo da alma a quem leu e espero que tenham se divertido lendo, como eu me diverti fazendo :D despedidas sempre são tristes :(



“OI, AMOR DA MINHA VIDA! Acho que essa é a última vez que escrevo aqui, achei uma pessoa que me escuta sem aquela cara de ai-que-tédio-o-que-vai-ter-no-jantar. Adivinha quem é? Adiviiiiinha! Lógico que você não vai adivinhar, é apenas um caderno sem vida. Mas enfim, meu... Peraí! Tenho que falar devagar... N-A-M-O-R-A-D-O! Isso mesmo! Euzinha, ex-encalhada de carteirinha, estou NA-MO-RAN-DO! A primeira vez em dezesseis! Tô tão feliz. Mas deixa eu começar do começo: hoje de manhã, quando acordei, lógico que a primeira coisa que fiz foi dar aquela checadinha básica no celular, pra saber se tem alguma novidade. E tinha. Era uma mensagem do Kauã dizendo que queria conversar comigo depois da aula. Nem preciso dizer que isso me acordou mais do que qualquer ducha gelada né?! Pois bem, quando fui pra escola, encontrei a Mara no caminho. Mostrei à ela a mensagem e ela pulou ao meu redor gritando: tá namorando, tá namorando! Linda ela. Ignorei esse gesto até chegarmos à escola, quando dei um perdido nela e corri para o banheiro. Me analisei  no espelho e concluí que o Kauã tinha que ser louco pra não gostar de mim, auto estima lá em cima, e modéstia lá na China. Fui pra sala e dei de cara com Leandro parecendo um poço de ciúmes,  mostrando que todos os meus amigos já sabiam da mensagem que recebi hoje pela manhã. Ele disse algo sobre quebrar a cara do sujeito se ele me machucasse e tal, tanto que tive de lembrá-lo que Kauã também era seu amigo.  Depois de ele se acalmar, chegaram Léia, Márcia e Marta me desejando felicidades e tudo de bom. Quando a quinta pessoa chegou me dizendo isso, explodi pra sala inteira que eu não estava namorando com ele, que a gente só ia conversar depois da aula! Mas como meu primeiro nome é muita, e o sobrenome é desgraça, o outro protagonista do não-namoro acabara de entrar na sala quando comecei a gritar, e só me dei conta quando todos me olharam como se fosse um ornitorrinco do avesso. Ele apenas sorriu pra mim e sentou duas cadeiras de distância. É, minha auto estima murchou na hora, eu tinha certeza que qualquer coisa que ele pudesse querer ter comigo, havia se dissolvido diante da acidez de minhas palavras. Simplesmente perfeito. Já estava até pensando em criar um lema pra não me sentir tão forever alone nas minhas noites de sábado em casa assistindo O Melhor do Brasil, tipo, Solteira sim! Offline nunca. Ou até Os solteiros um dia dominarão o mundo. Ou algo assim. Até fiz uma lista com as vantagens de ser solteiro pra sempre: número um: não gasto dinheiro com casamento. Número dois: sem cabelos brancos tão cedo, afinal não teria um gordo deitado no sofá vendo jogo e me pedindo cerveja enquanto não teria força nem pra mudar o canal da tevê. Não vou listar o resto agora, talvez escreva depois. Quando o momento mais tenso daquele dia chegou,o fim da aula, me perguntei se devia mesmo esperar pra ouvir um: vamos ser amiguinhos!, ou ia pra casa chorar e comer chocolate, Alpino de preferência. Resolvi esperar, pelo menos eu ia ter o que escrever aqui depois. Ele apareceu e me chamou prum canto meio escondido, meio “lugar perfeito pra um assassinato”, da escola. Fiquei até com medo disso. O discurso começou da forma que eu esperava, listando minhas qualidades infinitas: você é uma garota especial, bonita, engraçada, azarada (palhaço), mas... E na hora desse “mas”, meu caro, eu me preparei pra ser o maior exemplo de friendzone que aquela escola já conheceu. Mas não aconteceu, as palavras exatas que eu escutei foram: mas eu cansei de ficar só admirando essas qualidades de longe, quero que elas, e sua dona, sejam minhas. Eu fiquei meio assim: :O como? Onde? Quem? Até olhei pra trás pra saber se ele tava mesmo falando comigo, mas quando virei minha cabeça de volta, constatando só ter eu ali, recebi aquele beijo que ontem ficou a desejar. Só que meus amados amigos, lindos e fofos, pularam do nada (vieram do além, só pode), gritando e batendo palmas. Depois quem gritou fui eu, assustada, arregalando os olhos, e Kauã gritou também, porque na hora do susto, e o mordi com uma força considerável, tirando até um pouco de sangue de seu lábio inferior. Pedi desculpas 187372 e tive certeza absoluta de que aquele pedido seria retirado e ele ia achar pra sempre que eu era a maior BV da paróquia. Mas não, meu fofo (FOFO) só fez rir e me beijar novamente. Saí da escola voando, parecia que eu andava numa nuvem, só que uma mão me segurava próxima ao chão, a do MEU NAMORADO (que sensação linda escrever isso). Mara me ligou assim que chegou em casa me perguntando como foi a despedida quando ele me deixou na porta de casa, se teve mão na bunda, se ele tinha pegada, se ele tinha o hálito gostoso, se o céu tava sem nuvens ou nublado... Respondi cada pergunta com um lindo sorriso e... Espera, o Kauã tá me ligando. Acho que isso é uma despedida :/ isso merece até uma carinha triste: :(. Bom, caso ocorra algo extremante bom, eu te conto, juro. Obrigada por me ouvir, atenciosamente Analice. Ah, xoxo.”