segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Uma música.


Nem eu achei muito coerente, mas vá lá, acho que ficou legalzinho.



Eu quero uma música que me faça querer dançar. Que diga tudo que eu quero dizer e não consigo formular. Eu quero uma música que me deixe feliz e saltitante, que me diga exatamente o que eu quero ouvir de alguém especial. Que me faça sentir especial. Pra ouvir quando quiser rir, pra ouvir quando não quiser chorar. Eu quero uma música pra pensar e refletir, me fazer enxergar que a vida pode e deve ser linda. Eu quero uma música que me faça esquecer dos problemas e pular até não ter mais forças. Que me faça sonhar acordada com o que for, mas me deixe caminhando numa nuvem. Eu quero uma música com meu nome nas entrelinhas, que alguém escute e diga que foi feita pra mim, que diga tudo que eu sinto e nem sei. Eu quero uma música feita com meu coração, minhas dores e minhas mágoas feitas de um jeito divertido, que eu possa rir delas. Eu quero uma música que diga às pessoas que eu amo, o quanto eu as amo. Eu quero uma música que não me faça ser egoísta nem mesquinha. Que me faça uma pessoa melhor. Eu quero uma música que conte minha história. Que mostre as pessoas a verdade, nada mais que a verdade. Que diga o que eu não tenho coragem de dizer. Eu quero uma música feita do meu pensamento, dos meus desejos, dos meus sonhos e anseios, dos meus medos, dos meus temores, das minhas dúvidas e dos meus receios. Eu quero uma música que faça eu me amar, eu quero uma vida em forma de música.

domingo, 26 de junho de 2011

Querer ou não querer?

“Querer ou não querer, eis a questão?”
Quem nunca pensou essa frase? Semana passada uma amiga minha chamou eu e outras garotas para sairmos. Ela estava determinada a ir nem que fosse sozinha. A maioria das meninas deu uma resposta negativa, só eu e outra dissemos sim. No fim essa outra menina desistiu também, sobrando apenas minha pessoa, que já estava meio incerta sobre ir ou não. Na sexta a noite eu já tinha decidido que não ia, mas essa amiga ligou e começou a planejar a noite. Eu acabei concordando em ir, mas ainda tinha aquela pulga atrás da orelha, afinal nós não somos muito intimas sacas? Mas eu também acabei ficando um pouco animada em ir. E fui. E não em arrependi, foi ótimo. No fim, o que eu quis dizer com essa história foi: há vezes em que perdemos ótimas oportunidades por meros detalhes ou puro pessimismo. Eu nunca fiz isso (até porque se fosse fazer eu nunca mais saia da cama), mas uma vez uma amiga minha faltou aula porque estava com uma espinha. Certo que na época eu entendi, apesar de ter achado um absurdo, ela ainda era nova devia ter uns onze ou doze anos. Mas suponha que essa menina cresceu (tá, isso não precisa supor, ela cresceu mesmo) e continua com a mesma atitude, em algum compromisso que ela, porventura, falte por um motivo bobo pode estará o amor da vida dela, a melhor experiência da vida dela, a chance da vida dela, enfim, é muito a perder por tão pouco. Isso pode parecer meio fantasioso, estar no lugar certo, na hora certa, mas quem garante que algo de emocionante não vai acontecer? A vida é cheia de surpresas e isso é uma coisa que nem um cético pode negar (ou talvez possa). Mas vá com calma, toda regra tem sua exceção, não quer dizer que você vai dizer “sim” pra tudo, pode acabar dando errado (quer uma prova? Assista ao filme Sim, senhor). A questão não é se abrir completamente para o mundo, mas sim, não se fechar. Permita-se viver desde que aquilo não prejudique a ninguém. Minha conclusão é: se você se permitir viver e não arranjar desculpas quando uma coisa não é exatamente como você quer, você pode ter uma ótima surpresa no fim.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Minha simples definição.

Uma vez me perguntaram (indiretamente) o que é o amor. Afinal, o que é o amor? O que é esse sentimento? Ele é puro, inocente, carnal e pecador. Ele arrepia, acelera e treme, mas o amor não é aquele turbilhão de sensação que caracteriza a paixão, ele é mais calmo, mais dócil, mais carinhoso. O amor é o que evolui da paixão, é o carinho infinito, a vontade de estar perto e poder fazer essa pessoa feliz. É a vontade de querer bem, de sentir alívio e proteção, é sentir anseio, dor e saudade. O amor não tem um padrão, ele simplesmente existe em cada um, de cada jeito. O amor não se escolhe, simplesmente se sente. No final, amor não tem definição, é a simples vontade de fazer carinho, desejar “bom dia” todos os dias, comemorar vitórias unidos, lamentar vitórias juntos, é  apenas a vontade de amar e continuar amando.   :D

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A carta.

Tava com essa ideia na cabeça faz um tempo. Que esteja bom, ;; Antes que outra pessoa me pergunte, quando o pai dele respondeu ele ainda tava no hospital, doente de alguma coisa grave (que eu não faço ideia do que seja) e em estado terminal, ele não ia voltar pra casa.


A carta.

Oi papai!
A mamãe disse que você viajou de férias, e que não vai mais voltar. Mas quer saber? Eu não acredito nela. Lembra daquele dia no hospital? Você prometeu que ia voltar pra casa e eu acredito em você. Papai, você lembra de um menino da minha sala que vivia me batendo? Você ficaria orgulhoso, por que hoje eu não deixei, mas também não bati nele, foi tão legal papai, eu ganhei até um beijo de uma menina. Papai, a professora me deu um doce porque eu fiz minha tarefa sozinho, ela disse que eu era inteligente. Você me acha inteligente papai? Pai, eu tô com saudades, quando você vai voltar? E por que você não levou a mamãe e eu? Ela disse que você foi descansar em paz, eu perguntei a ela se você teve que ir porque eu fazia bagunça de mais, ela disse que não foi culpa minha, mas eu acho que foi sim. Você sempre reclama das minhas brincadeiras. Pai, se você voltar eu prometo que não faço mais bagunça, eu prometo que vou deixar você descansar. Você lembra que me prometeu me ensinar a fazer uma pipa? Eu aprendi sozinho, mas eu não vou soltar sem você. A mamãe disse que eu vou ter que soltar pipa sem você, ela tava chorando papai, eu perguntei o que aconteceu e ela disse que eu não entenderia, mas quando eu entendesse, ia doer muito. Mas eu não quero que doa papai, você vai cuidar de mim?

Eu te amo papai, volta logo!


A resposta.

Oi meu filho!
Me entristece saber que você não acredita na mamãe, mas o que mais machuca é saber que ela está falando a verdade. Eu não vou voltar meu filho, mas acredite em mim, não é por que não quero, mas sim por que não posso. Nem sempre podemos cumprir as promessas que fazemos. Estou orgulhoso, sim, de você, acho ótimo que você já possa se defender sozinho. Tão pequeno e já faz sucesso com as meninas, imagina quando crescer?! É claro que eu te acho inteligente, talvez até mais do que eu. Me desculpa meu filho, mas onde o papai está não é lugar para as pessoas que amamos. O coração do papai dói meu amor, e nada disso é culpa sua, nunca pense que você teve algo a ver com isso, as suas brincadeiras eram as melhores partes do dia amigão. Fico orgulhoso em saber disso, mas você terá de empinar pipa com a mamãe. Filho, quando você entender o que está havendo, você vai saber por que a mamãe chora e por que eu não vou mais voltar, mas não fique triste, está bem?! Não importa como, eu sempre vou cuidar de você.
Esse é a última coisa que o papai vai poder te dizer, então cuida da mamãe pra mim, tá bom?! Ela também te ama muito. Com todo o meu amor, eu te amo filhão.
 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sádicos ou loucos?

Por que existem tantas pessoas que só se sentem bem vendo e/ou causando a infelicidade alheia? Não é possível que existam tantos sadistas assim. Sabe, eu conheço um cara, o qual eu já cansei a língua chamando de idiota, que vivia com uma mulher há alguns anos, mas de um tempo pra cá (um bom tempo) ele deixou de gostar dela por motivos que só ele sabe. Pois bem, no ano passado (2010) ele conheceu outra pessoa, após um mês ele contou para a “mulher” dele. Isso vai fazer um ano, essa mulher ainda mora na casa dele com um bebê no colo, outro na barriga e eu não me espantaria se tivesse outro no pensamento, ele ainda está com a outra pessoa que ele conheceu tempos atrás. Essa mulher que vivi na casa dele age como se fosse a última bolacha do pacote e faz questão de fazer a vida dele um inferno. Mas por que isso, meu Deus? Por que esse prazer em ver o sofrimento de alguém que ela diz amar (diz mesmo, porque amor mesmo isso não é)? Certo, ele errou, mas ela só se rebaixou fazendo isso (N.A.: Falta de amor-próprio e bom-senso é osso né não?!). Eu me pergunto se é isso que ela sonha pra vida dela. Ser infeliz e ver todos ao seu redor infelizes. Se for, vou dizer viu, a vida dela num vale muito a pena (1,99 no máximo. Tá, chega de brincadeiras maldosas). Eu já pensei muito sobre viver em um mundo paralelo onde tudo é maravilhoso e tudo mais e sobre qual seria o problema nisso. O problema é que no fundo você sempre saberá que aquilo não é verdade e quanto mais você se engana, mais se machuca (ou isso ou vira um maníaco psicopata, e isso não é brincadeira maldosa). A realidade não é perfeita, mas no fim isso é bom, porque ninguém é perfeito. Como se pode exigir a perfeição se nem você mesmo é perfeito? Sinceramente eu não entendo a necessidade que certas pessoas tem de serem perfeitos, mas o foco aqui é a felicidade em cima da infelicidade alheia (um paradoxo) e isso é outra coisa que não entendo. A consciência dessas pessoas deve ser, digamos bagunçada, pra dizer o mínimo. Todo o individuo tem direito de lutar pela própria felicidade, desde que não interfira na felicidade alheia, isso já dizia uma grande sábia (eu). Reflita sobre as palavras dessa magnífica, brilhante, genial (táparei) mulher.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Coisas de meninos e meninas?

Coisas de meninos e meninas?


Sabe aquela sua BFF? Aquela a quem você recorre sempre? Aquela que sempre te escuta, acalenta, briga, acolhe, discute, abraça, briga de novo, faz as pazes? Pois é, é gostoso ter uma amizade assim né?! Mas e quando não é ela, e sim ele? É a mesma coisa? Uma amiga minha disse que um amigo comentou com ela que em amizade de menina sempre tem mais falsidade do que amizade de menino. E sabe que isso pode até ser verdade?! Não é chamando todas as meninas de falsas, mas é que meninas sempre são mais íntimas que meninos, contam sempre tudo, tim-tim por tim-tim, eles por outro ladonão fazem tanta questão de contar tudo nos mínimos detalhes. Mulher que é mulher não vive sem opinião de amiga; “o que eu vou vestir?”, “será que ele gosta de mim?”. Isso é uma grande diferença entre amizade de homem e de mulher, afinal quantos homens você já viu chegar para você ou para os amigos e perguntar se a camiseta combina com o tênis? Com certeza muito poucos ou nenhum. Imagine a cena: Você está em qualquer lugar e seu amigo chega pra você assim:
-Amiga! Tô tão feliz. Tenho um babado fortíssimo pra te contar, ontem eu fiquei com a fulana, e foi mágico.
Seria bizarro né?! Eu perguntaria se ele ficou com uma fulana ou um fulano. Claro que tudo isso é uma generalização, e, como toda generalização, tem suas exceções. No geral, meninos e meninas têm formas diferentes de se expressarem, o que não quer dizer que é ruim, afinal o que seria do preto se não fosse o amarelo?! Tá, sem ditados piegas daqui pra frente. Outra coisa que influência para a “falsidade” feminina já citada é a preocupação em não ferir os sentimentos das amigas. Se sua amiga chegar pra você superchateada dizendo que tal cara não olha pra ela, mesmo que esse cara nem sonhe com a existência dela, a maioria das meninas não diria coisas como “é verdade, ele nem sabe que você existe”, isso é cruel, como boa amiga que, se você não é, deveria ser você diria coisas do tipo “deixe de besteira, ela olha pra você sim, você é linda”. Você acha mesmo que um garoto daria esse apoio moral para um amigo? Talvez pra uma menina algo que passasse perto disso. Mas isso não é ruim, não. Pra finalizar e refletir: Você já pensou como seria se os meninos nos tratassem como se eles fossem nossas melhores AMIGAS?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A dor nas quatro estações.

Veja bem, eu não ia postar isso, afinal tah muito emo (como já fizeram questão de me dizer hoje.) mas duas pessoas me pediram então... ai vai.

 “O maior poeta que existe é o cérebro, pois ele consegue transformar sentimentos em palavras.”

A solidão nas quatro estações.
O vento de outono chega a mim como uma rajada de inverno. O frio cortante me envolve, você não está aqui para me aquecer, meus olhos giram em sua busca, em vão. O calor do verão não chega ao gelo que está oculto na sua ausência, ele não derrete. O perfume das flores primaveris não atravessa a escuridão que me envolve. Onde está sua luz? Onde está seu calor? O inverno gélido não se compara ao frio que sinto. Frio. Só isso. Um frio escuro, negro, que me cega, me paralisa. O calor das estações foi esquecido, o aconchego das estações desapareceu, nada é real na solidão onde me encontro. Meu sol, meu calor, minha luz, tudo se foi. Meus olhos estão fechados, algo os força a permanecer assim, meus ouvidos não captam sons sutis, eles ainda te esperam para voltarem a serem o que eram. Meu corpo já não sente as quatro estações, apenas o gelo anormal no qual estou envolto. A mágica sumiu, a beleza murchou, o perfume sessou, nada mais existe, somente você e você não está aqui. A magia das quatro estações foi esquecida.

domingo, 10 de abril de 2011

Uma coisa sobre finais felizes.

Sabe, hoje estou em um dia filosófico (lê-se: não tenho nada para fazer, isso ocorre muito.) e estava pensando em um final para uma história, um final criativo e original, a única coisa que me veio à cabeça foi “e todos foram felizes para sempre...”, mas ai você pensa: o que tem de original nisso? Eu te respondo: Nada, isso não tem nada de original. Mas veja bem, o meu final não vai parar nessa frase, afinal, essa história é baseada em fatos reais, no meu fato real, e ele ainda não acabou, eu não morri (ou será que sim? Se morri sinta-se privilegiado por estar lendo isso). Mas não estou aqui para falar da minha história (nem a real nem a que escrevo), a questão é: Na vida real não existe final feliz. Sua vida não acaba quando você consegue o que quer. Exemplo: A cinderela casou com o príncipe foram para seu reino e ai? Viveram felizes para sempre? Faça-me o favor, no mínimo ele deu suas escapadinhas. Não estou querendo dizer que você vai ter que deixar de casar por que se até o príncipe foi infiel, o seu marido vai ser também, o que quero dizer é que você não pode conseguir o que quer e deixar de ter objetivos, esta é a vida real, aqui não se pode ter certeza de nada, você ama seu marido hoje, daqui a dez anos talvez não ame mais, talvez sim, não se sabe. Finais felizes só existem na Disney, mas isso não é tão ruim assim. Já imaginou o que seria da vida se você soubesse o que vai acontecer? Você saberia que vai casar e ficar com ele para o resto da sua vida. Não que seja ruim encontrar o amor da sua vida, não me entenda mal, mas alguns amores não são para sempre, e alguns enchem a paciência, pelo menos a minha. No geral, eu acho que tem gente que concorda comigo, eu gosto de surpresas, não quero que minha vida basicamente acabe quando (se) eu me casar, não mesmo. Inclusive tem pessoas que não foram feitas para se amarrar, então isso quer dizer que elas não serão felizes? Eu acho que não. E apesar de tudo, acho que a graça da vida está nisso, você não saber o que vai acontecer amanhã, a surpresa que está oculta em cada momento. No final, a minha conclusão é: Finais felizes são um saco.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pedido.

A pedido de uma pessoa muuito especial, vim divulgar seu blog. Qualquer dúvida de matemática ou física, é só pergutarem pra ela :D

http://francifisica.blogspot.com/

 Ainda espero meu cachê heim?! kkkkkkkkkkk'

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ilusão, sonho e realidade.

Talvez eu tenha apenas me iludido, só um sonho, um bom sonho como todos os outros. Talvez eu apenas me iluda tendo esperanças de isso não ser apenas outra criação de uma imaginação muito fértil. Ora, o que mais seria senão um sonho? Realidade? A realidade não segue nosso querer, muito menos um padrão, é algo em que nós estamos inseridos como roteiristas sem poder, podemos controlar apenas as nossas ações, nunca as dos outros. Isso nos torna espectadores do nosso próprio espetáculo. De algum modo esses mesmos sonhos que nos fazem ver a realidade, nos levam a um mundo onde a felicidade predomina, esse mundo é apenas seu, ninguém pode te atingir, lá é onde se vive a frase “ser feliz acima de tudo”.  Esse mundo está a um passo de distância, basta sonhar para vê-lo. Mas vê-lo significa acordar, e acordar significa encarar a realidade após ter visto o “paraíso”, o que é, de certa forma, frustrante. Mas o que seria da realidade sem um pouco de ilusão? Nem todos compartilham da mesma realidade, alguns a veem do modo mais vil, outros do modo mais proveitoso, varia muito de pessoa para pessoa. No fim, tudo parece estar interligado. Ilusão, realidade e sonhos são partes diferentes de um todo, o todo em que você sonha se ilude e cai na real. O todo onde, por vezes, sonhos e ilusões não são tão fantasiosos assim.