segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Uma verdade sobre o amor

Lendo algumas atualizações no Facebook, vi uma menina comentar uma postagem dizendo que o amor verdadeiro não machuca e nem deixa a pessoa quebrar a cara. Contradizendo esse clichê que alimenta a esperança de tantas meninas que almejam o conto de fadas à la Disney, eu discordo plenamente. Certo, amor de verdade (isso deveria ser uma redundância, tipo verdade verdadeira, a verdade nunca pode ser falsa, e o amor também não), aquele que te deixa sem ar quando pensa em ficar longe e que te faz sorrir só por saber que o outro existe, não deveria machucar. Até aí tudo beleza, eu concordo, mas todos esquecem de uma coisinha: esse amor todo, essa veracidade toda, é dedicada e depositada em outra pessoa.
Eu sei, eu sei, isso é óbvio. Agora deixar eu te dizer outra coisa óbvia, que todos sabem, mas fazem questão de não lembrar: pessoa nenhuma nesse mundo, ou fora dele, é perfeita. Todas erram. TODAS. E eu já falei isso aqui, e deve ter sido mais de uma vez. Talvez a fórmula mágica pra fazer com que o amor não seja tão ruim quanto é dito, é tentar lembrar sempre que as pessoas não são perfeitas, e isso não quer dizer que elas não te amem, ou desvalorizem esse sentimento, só quer dizer que elas não têm o controle de tudo, que elas não podem fazer tudo certo sempre, como alguns querem, ou exigem.
É importante entender que ele (a) terá a necessidade de ter amigas (os), ou de simplesmente olhar pra outra pessoa bonita que passe no meio da rua, já que ninguém é feito de ferro (e pras meninas, eu sei que vocês, assim como eu, babam em um cara estilo Caio Castro [ou outro de sua preferência] que passe na rua), que um dia o celular vai descarregar e não vai ter uma tomada por perto, assim ele (a) não vai poder atender suas 817 ligações e não será culpa dele (a), que um dia ele (a) irá se atrasar, seja por um imprevisto, ou por preguiça, assim como você faz com seus amigos e com sua família de vez em quando, ou em sempre, e que isso não será o fim do mundo...

Enfim, pra encarar um amor sem se machucar, ou como eu prefiro encarar, se machucando o mínimo possível, é enfrentar a real: perfeição só em contos de fadas, onde os príncipes casam com uma menina que supostamente estava morta por anos, que eles acharam no meio da floresta e resolveram beijar. Bizarro, mas pra alguns, romântico. 

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