sábado, 20 de abril de 2013

Antes tarde do que nunca?


Fiz esse post porque tinha umas situações martelando minha cabeça, e como sempre, palavras escritas me ajudam pra caramba (!) espero que gostem ^^
                Certo dia, quando saí em outra cidade pra comer sushi com minhas amigas, encontrei uma pessoa que já me magoou muito no local, e acabei fazendo um pequeno escândalo (só entre minhas amigas, claro) dizendo que queria ir embora, mas o sushi e minha dignidade falaram mais alto, o que me fez permanecer no local e agir normalmente.
                Quando fui relatar esse acontecimento a uma outra amiga, ela me lançou a pergunta: ainda tem tanta raiva dele assim? Refleti um pouco sobre essa pergunta mesmo depois de respondê-la. Não era raiva, era mágoa. Mágoa por ter confiado numa pessoa (uma tarefa difícil pra mim, acredite) e ela ter me feito de boba, de abestada. E se tem uma coisinha que eu odeio é ser feita de boba, posso perdoar quase tudo, mas isso certamente está na minha lista de coisas imperdoáveis, e acredite, eu tenho muito medo disso. Então nada mais natural que eu não quisesse ver o dito cujo nem pintado de ouro, certo?
 Porém, recentemente, quase um ano depois, o mesmo dito cujo, veio me pedir desculpas por isso, dizendo só ter coragem para tal ato agora. Sinceramente, eu fiquei mal depois do que ele fez (foi exatamente 4 dias antes do meu aniversário, o pior presente que eu podia ter recebido), e talvez até tivesse ficado só com raiva dele na época se ele tivesse tido a decência de pedir desculpas, mas um ano depois, quando nada disso me afetava mais, quando ele não faz tremer mais nenhuma célula do meu corpo, seu pedido de desculpas foi como... Um bom dia do motorista do ônibus. Se analisar, foi inteligente da parte dele, pedir desculpas quando sabia que eu ia desculpar, mas foi covardia, porque o quanto eu me senti mal nesse tempo, achando que tudo tinha sido um showzinho e eu, a atriz principal podia muito bem ter diminuído com um simples “desculpe”, um gesto de que ele, no mínimo, se importava comigo.
O que quis dizer com essa história, é que se o pedido de desculpas tivesse sido feito antes, talvez eu não tivesse “sofrido” tanto, essa história de antes tarde do que nunca é bem falha pra mim. Só uma palavrinha podia ter poupado tanta coisa... Agora fiquei em dúvida se isso de não pedir desculpas é pura covardia ou orgulho intenso, ou até um mistura dos dois, orgulho em minha simples definição nada mais é do que uma covardia com mais personalidade, mais vaidade. Por isso, dou a pequena dica: não deixe pra depois aquelas palavrinhas doces, ou nem tanto, que podem ser ditas hoje, que podem evitar muitas coisas. Não deixe pra pôr um fim nas coisas quando estiverem no limite, e de vez em quando, se ponha no lugar dos outros. Não dói, não arranca pedaço e pode fazer um bem danado ;)

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