Disserto
sobre abraços por falta deles? Ou por querer mostrar às pessoas o quanto esse
gesto, muitas vezes corriqueiro, faz diferença? Seja por um, por outro, ou
pelos dois, eu escrevo sobre isso, e escrever, assim como abraçar, acaba se
tornando um dos meus vícios.
Sempre fui apaixonada por
abraços, mas só vim me dar conta disso depois de ler sobre isso num livro,
aonde a personagem reclamava com a própria mãe que ela não sabia abraçar.
Fiquei pensando nisso e concluí: não tem nada melhor do que abraço apertado, de
qualquer um, a qualquer hora.Três abraços em especial me conquistaram ao longo
da vida, aqueles que marcaram de tal forma que é difícil esquecê-los, e olha
que um deles faz um bom tempo que não sinto. Claro que não quer dizer que o
resto do mundo abraça mal, pelo contrário, e essa é uma das formas mais rápidas
de ganhar meu carinho, minha amizade ou até meu amor (hihi). Abaixo segue uma
pequena reflexão sobre essa forma de expressão:
Abraço bom é aquele apertado,
esmagado, que te prende, te envolve, te protege, que sussurra em seu ouvido “eu
estou aqui”. Esse contato, tão íntimo e tão superficial ao mesmo tempo, tido
por carinho, amizade, amor, educação ou cordialidade, num momento
triste, feliz ou de rebeldia, na tentativa de acalmar, acalentar, proteger ou
ninar, às vezes com estranhos, conhecidos, família ou amigos, que diz saudade,
prazer em conhecer, não quero te largar ou foi bom te ver, que treme, arrepia,
emociona, faz aquecer até o mais frio, que guarda e apaixona. Dura segundos, horas,
ou muitas vezes uma vida inteira. Lento, rápido, com pressa, apertado, frouxo,
diz tudo, não diz nada, grita no silêncio: eu preciso de você, com lágrimas, ou
mesmo sem por quê. Só abrace, é o suficiente quando as palavras te fogem <3 span="">3>
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