quarta-feira, 18 de junho de 2014

Tchau, até mais

Tchau. Até mais. Quantos mais? Infinitos. Até amanhã. Nos vemos. Quando? Um dia, quando for casual e minha íris encontrar a tua, sem propósito, sem pulsar, sem emoção. Até mais tarde. Quão tarde? O suficiente pra esquecer. Ou simplesmente pra deixar de não querer lembrar. Adeus. Nunca mais? A eternidade é mais longa do que parece. Vá embora. Desapareça. Não volte mais aqui. Despedida? Não, despedido. Um choro de adeus. Não queria que se fosse. Uma palavra calada. Fique. Até outro dia. Pode ser amanhã? E por que não hoje? Um beijo silencioso. Um pedido mudo. Uma prece sussurrada. Se foi. Já vou.  Volte logo. Volte pra cá. Volte pra mim. Uma mão segura a sua. É a minha. Não queria que fosse. Mas eu volto amanhã. Eu volto pra você. Promete? Não me responde. Silêncio. Só uma lembrança. Acabou. Boa noite. A gente se vê. Fechou os olhos. Não quero que volte. Uma lágrima. Um sofrimento. Não quero mais vê-lo. Dói. Aperta o peito. Volto logo. Mas será que deveria voltar?  Talvez não seja meu lugar. Então onde é? Au revoir. Good Bye. Ja ne. Arricederci. Já fui. Um dia, quem sabe um dia, eu volte.

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